sexta-feira, 16 de julho de 2010

Passos da alma



Depois de tudo o que aconteceu, ele chegou ao ódio. Quem sabe uma singela raiva, um sentimento bom ou uma eterna paixão?

Coisas que realmente não dá para escrever e muito menos descrever. Apenas sentir.

E olha só quem ele sempre foi: Uma pessoa frágil, porém forte; atencioso, porém sobre testes; amigo, porém companheiro; feliz, porém alegre; inteligente, porém sábio; palhaço, porém divertido; carinhoso, porém feroz; equilibrado, porém ágil e humano, porém sonhador.

Tudo ficará guarnecido dentro de uma caixinha de lembranças. Todos os momentos. Sejam eles bons ou ruins.

E que todo esse ciclo, despertou a atenção daquele jovem aprendiz.

É como se ele tivesse recomeçado, mais com 500 degraus já vencido. Abrindo cada vez a mente, mais afundo, entendendo realmente que o vento do destino tinha começado a fazer a sua parte.

Sempre com o sopro firme, mas se dispondo na corda bamba sem levar um tombo. Quando encontra uma balsa livre outro obstáculo é superado. Como se fosse uma forma de crescer a cada etapa 50 degraus, sem mesmo poder ter tempo para respirar e voltar a tempos perdidos.

Entretanto, na sonoridade suave das canções ele buscou se inspirar nas pessoas e em suas próprias personalidades. É inacreditável. Como se ele exatamente soubesse a próxima peça do quebra-cabeça. E em uma única trilha sonora ele pode descobrir todo o avenço de segredo entre ti. Sentimentos escondidos, mas traduzidos em palavras a procura sempre de emoções.

Mesmo assim, ele sorriu, ao saber que é o único a ter a peça chave do quebra-cabeça.


Bruno Coelho


“Na minha empresa é permitido tropeçar e cair. Desde que seja para frente” (Tom Kelley)

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