domingo, 29 de agosto de 2010

"O meu caminho é perfeito. Embora esteja andando cada vez mais só." (Bruno Coelho)

domingo, 15 de agosto de 2010

Reflexos de alegria


   Corpo arrepiado, satisfação intensa, alegria, ritmo e maestria. Como se nada estivesse fora do lugar. Uma felicidade inusitada, além do fugaz.
  A semana atarefada. O corre-corre prá cá, o corre-corre prá lá. E o dia que já tinha amanhecido com sorrisos, flores e com o som bucólico dos pássaros. A quinta-feira já estava com ar de vencida.
   Arrepiado e nada surpreso, compartilhou seu momento com alguém na qual soube tirar uma própria lição para o resto de sua vida.
   E foi assim que ele fez. Mostrou para aquela flor desorientada que apesar dos avencos que a vida consiga lhe proporcionar, sorria. Isso é o melhor remédio que alguém possa dar como troco ao tempo passado que não voltará mais.
   Completamente insegura ficou com receio de me contar o que estava lhe deixando tão afligida. Logo percebi a sua insegurança em seu fitar. Foi então que resolvi lhe dar um abraço. Talvez fosse isso que fez aquela flor depositar a sua segurança em meu colo.
   E não é que foi exatamente isso que ela fez? Pronto, eu logo disse, não precisa mais me contar nada. Não mesmo, eu sei o que anda acontecendo com você. Percebi tudo isso através do seu abraço. E sem dar nenhum vacilo, não cheguei a dizer que sou especialista em receber e conhecer todos os tipos de abraços. É, foi isso que eu fiz.
   Ficamos conversando a manhã inteira, e eu só observando a confiança que aquela jovem flor depositou em mim naquela hora. Fiquei super atento as suas palavras, o seu vocabulário, e tentando contornar a situação sempre quando não sentia firmeza em suas palavras. Afinal, eu já tinha passado por aquela notável situação.
   E foi graças a essa flor que tive uma quinta-feira cheia de reflexos de alegria. Flor, foi exatamente o nome carinhoso que consegui definir a jovem. O mais importante para mim foi poder ajuda - lá de uma forma sutil e com um apoio moral. Sabe, ela merecia.        Deixei-a livre, a falar o que vinha a sua cabeça, e o que estava errado eu a consertava. Sem deixar a flor se prender nas palavras.
   Ganhei o meu dia apartir daquele momento. Podendo ajudar aquela flor. Com um sorriso, com palavras e com um abraço fiel.
   É assim que eu ganho meu dia, fazendo as pessoas sorrir, por uma coisa tão simples. A felicidade!

   Bruno Coelho